Estou aliviado, na medida do possível, por Kerry não ter ganho...
Kerry é um homem perigoso, complicado, militarista, fardado, mal acompanhado - a começar pela mulher...
A transparência de Bush é melhor.
G, o Aliviado
sábado, novembro 13, 2004
sexta-feira, novembro 12, 2004
Outono
Já colhi, cozinhei e comi Fistulina hepatica e Macrolepiota procera
Faltam as trufas!
G, o Micólogo


Faltam as trufas!
G, o Micólogo
Medo
Não tenho blogado porque tenho medo que me prendam se o Sagmento não gostar do que escrevo. Com esta cambada de fascistas é bem possível.
Não entraram já pela casa dentro de um blogger? E até da mãe do blogger?
"Democracia é quando nos batem à porta às 5 da manhã e nós pensamos que é o padeiro."
Se forem polícias analfabetos a roubar computadores, é fascismo. Enfim, democracia não é, e outra coisa não será até que este povo desgraçado e ignorante nunca sai do mesmo e só parece gostar da merda que já conhece...
O infeliz deste presidente da República há-de deixar o país de rastos, afascisado e sem nada de nada que venderam tudo do pouco que havia (não é ele que anda sempre a dizer, para lá de que é socialista, o garante da normalidade, etc? Então também deve ser responsabilizado).
G, o Perseguido
Não entraram já pela casa dentro de um blogger? E até da mãe do blogger?
"Democracia é quando nos batem à porta às 5 da manhã e nós pensamos que é o padeiro."
Se forem polícias analfabetos a roubar computadores, é fascismo. Enfim, democracia não é, e outra coisa não será até que este povo desgraçado e ignorante nunca sai do mesmo e só parece gostar da merda que já conhece...
O infeliz deste presidente da República há-de deixar o país de rastos, afascisado e sem nada de nada que venderam tudo do pouco que havia (não é ele que anda sempre a dizer, para lá de que é socialista, o garante da normalidade, etc? Então também deve ser responsabilizado).
G, o Perseguido
sexta-feira, outubro 15, 2004
AO
2. Nestas férias de Verão, deu-se um acontecimento da maior relevância para o nosso idioma comum. Na V Conferência dos chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, foi aprovado o segundo Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico. A Cimeira da CPLP aprovou uma nova reda(c)ção do Artigo 3 do Acordo Ortográfico, especificando-se, agora, que, para a sua entrada em vigor, bastará a ratificação de três Estados lusófonos, e já não de todos os Estados integrantes da CPLP, como impunha o documento aprovado em 1990. Assim, logo que o Brasil, Cabo Verde e Portugal, os únicos países cujos parlamentos até ao momento ratificaram o Acordo Ortográfico de 1990, fizerem o mesmo quanto a este segundo protocolo assinado agora em S. Tomé e Príncipe, teremos então em vigor uma ortografia comum para os oito países de língua oficial portuguesa.
Tirado aqui.
G, o Apoiante
Tirado aqui.
G, o Apoiante
Trágico ridículo ilimitado
Desta vez, Sampaio decidiu não comentar "de maneira nenhuma" temas de política interna, alegando que "o Presidente da República tem de ser o centro da serenidade em Portugal".
Ver toda a notícia aqui.
Hó senhor doutor, vá para um convento de contemplativos.
Por favor.
G, o Abade
Ver toda a notícia aqui.
Hó senhor doutor, vá para um convento de contemplativos.
Por favor.
G, o Abade
terça-feira, outubro 12, 2004
Caixinha Mágica
Autoritarismo Social: Trabalhar 19 meses e reformar-se com 18 000 EUR por mês (3500 contos de réis por mês) em Portugal.
Ao pé disto um homem sente-se uma barata tonta.
Ou um assassino.
G, o Vexado

Ao pé disto um homem sente-se uma barata tonta.
Ou um assassino.
G, o Vexado
segunda-feira, outubro 11, 2004
Caprichos divinos
Depois de algum tempo, Caim apresentou produtos da terra como oferta a Javé.
Abel, por sua vez, ofereceu os primogénitos e a gordura do seu rebanho.
Javé gostou de Abel e da sua oferta e não gostou de Caim nem da oferta dele." (Gn 4,3)
Pensar que Deus pura e simplesmente pode não gostar de nós, não é nada reconfortante, pois não?
G, o Inocente
Abel, por sua vez, ofereceu os primogénitos e a gordura do seu rebanho.
Javé gostou de Abel e da sua oferta e não gostou de Caim nem da oferta dele." (Gn 4,3)

Pensar que Deus pura e simplesmente pode não gostar de nós, não é nada reconfortante, pois não?
G, o Inocente
domingo, outubro 10, 2004
Génio

Alguém que me confirme esta surpresa, por favor.
G, o Pianista
O Caçador

Chegou o Inverno.
Betelgeuse é a gigante vermelha.
Rigel é a brilhante.
M 42 a Grande Nebulosa de Orion.
Mintaka,Alnilam e Alnitak são as Três Marias.
(Alnitak (zeta orionis) tem brinde: IC 434 a Nebulosa da Cabeça de Cavalo).

G, o Astrónomo
quinta-feira, setembro 23, 2004
terça-feira, setembro 21, 2004
Samantha

Oh!, as contradições humanas...
Das raposa, a única coisa que me pode, quiça, apetecer caçar, serão as tetas da Samantha.
G, o Caçador
sexta-feira, setembro 17, 2004
Infelizmente

Mónica, Vida Moderna
G, o Marquês
quarta-feira, setembro 15, 2004
segunda-feira, setembro 13, 2004
Ministro vítima do "encantamento fascista" do CDS/PP
Sagmento, ontem na :2: "Se, num cenário hipotético, houvesse agora eleições em que o PSD tivesse, garantidamente, maioria absoluta, nós mantinhamos a Coligação."
A isto chama-se uma enogmidade.
Mark Twain: "Tudo o que é preciso na vida é ignorância e confiança; depois, o sucesso está garantido."
G, o Crédulo
terça-feira, agosto 31, 2004
Frases bíblicas
Em seguida, eles ouviram Javé Deus que passeava no jardim à brisa do dia. (Gn 3,8)
Naqueles tempos, Javé Deus tinha pouco que fazer.
G, o Hagiógrafo
Naqueles tempos, Javé Deus tinha pouco que fazer.
G, o Hagiógrafo
Renitência

segunda-feira, agosto 30, 2004
Boa pergunta
No Abrupto:
"Gostaria de fazer uma pergunta relativa ao «barco do aborto»: o que se passaria se o «barco do aborto» fosse o «barco da excisão feminina»?"
(José Carlos Santos)
Por mim, mandava-o pelos ares.
G, o Globalizador
"Gostaria de fazer uma pergunta relativa ao «barco do aborto»: o que se passaria se o «barco do aborto» fosse o «barco da excisão feminina»?"
(José Carlos Santos)
Por mim, mandava-o pelos ares.
G, o Globalizador
Desacordo ortográfico
1º) O alfabeto da língua portuguesa é formado por vinte e seis letras, cada uma delas com uma forma minúscula e outra maiúscula:
a A (á)
b B (bê)
c C (cê)
d D (dê)
e E (é)
f F (efe)
g G (gê ou guê)
h H (agá)
i I (i)
j J (jota)
k K (capa ou cá)
l L (ele)
m M (eme)
n N (ene)
o O (o)
p P (pê)
q Q (quê)
r R (erre)
s S (esse)
t T (tê)
u U (u)
v V (vê)
w W (dáblio)
x X (xis)
y Y (ípsilon)
z Z (zê)
Obs.:
1. Além destas letras, usam-se o ç (cê cedilhado) e os seguintes dígrafos:
rr (erre duplo), ss (esse duplo), ch (cê-agá), lh (ele-agá), nh (ene-agá), gu (guê-u) e qu (quê-u).
2. Os nomes das letras acima sugeridos não excluem outras formas de as designar.
...
b) Eliminam-se nos casos em que são invariavelmente mudos nas pronúncias cultas da língua: ação, acionar, afetivo, aflição, aflito, ato, coleção, coletivo, direção, diretor, exato, objeção; adoção, adotar, batizar, Egito, ótimo.
Ver aqui.
G, o Correcto - oops! - G, o Correto
a A (á)
b B (bê)
c C (cê)
d D (dê)
e E (é)
f F (efe)
g G (gê ou guê)
h H (agá)
i I (i)
j J (jota)
k K (capa ou cá)
l L (ele)
m M (eme)
n N (ene)
o O (o)
p P (pê)
q Q (quê)
r R (erre)
s S (esse)
t T (tê)
u U (u)
v V (vê)
w W (dáblio)
x X (xis)
y Y (ípsilon)
z Z (zê)
Obs.:
1. Além destas letras, usam-se o ç (cê cedilhado) e os seguintes dígrafos:
rr (erre duplo), ss (esse duplo), ch (cê-agá), lh (ele-agá), nh (ene-agá), gu (guê-u) e qu (quê-u).
2. Os nomes das letras acima sugeridos não excluem outras formas de as designar.
!
...
b) Eliminam-se nos casos em que são invariavelmente mudos nas pronúncias cultas da língua: ação, acionar, afetivo, aflição, aflito, ato, coleção, coletivo, direção, diretor, exato, objeção; adoção, adotar, batizar, Egito, ótimo.
Ver aqui.
G, o Correcto - oops! - G, o Correto
O verdadeiro herói

(Se eu mandasse, havia de viver onde quisesse, como quisesse, empaturrado de tudo...
Jamais entenderei estes políticos.)
G, o Desportista
sexta-feira, agosto 13, 2004
PortugaldosPequeninos
Acrescentei este blog à minha lista porque li lá coisas que não escrevo por falta de paciência e sentido de inutilidade. Por exemplo:
O Dr. Sampaio, numa daquelas prestações folclóricas que lhe são particularmente caras, andou embarcado na "Sagres". A viagem levou-o até aos Jogos Olímpicos, na Grécia, cuja abertura ocorre agora. No "caminho" escreveu uns "diários de bordo" que um jornal anda a publicar. Não os posso comentar porque, naturalmente, não me apetece lê-los: desde há uns tempos que deixei de levar a sério o que escreve e diz Sampaio.
Dêem um pulinho até lá para ler o resto.
G, o Sinaleiro
O Dr. Sampaio, numa daquelas prestações folclóricas que lhe são particularmente caras, andou embarcado na "Sagres". A viagem levou-o até aos Jogos Olímpicos, na Grécia, cuja abertura ocorre agora. No "caminho" escreveu uns "diários de bordo" que um jornal anda a publicar. Não os posso comentar porque, naturalmente, não me apetece lê-los: desde há uns tempos que deixei de levar a sério o que escreve e diz Sampaio.
Dêem um pulinho até lá para ler o resto.
G, o Sinaleiro
quinta-feira, agosto 12, 2004
Zé Povinho
Haldane, tendo sido questionado por um clérigo sobre o que se poderia dizer do Criador pelo estudo da Sua Obra, respondeu:
"um desmedido amor pelos coleópteros."
Este vosso amigo, depois de uns dias de 'banhos de povo', pôde concluir que os portugueses manifestam:
Um apego ímpar à forma esférica - bolas, bolinhas, bolonas...
Um carinho maternal exemplar pela couve-galega.
Uma paixão inquebrantável pelo frango assado.
(Podres. Há uns anos fez-se um estudo dos frangos e descobriram um, em Faro, que presumivelmente seria inócuo; todos os outros estavam podres. Dos nitrofuranos nem falo.)
Um insaciável amor pelo toque dos sinos.
G, o Sociólogo
"um desmedido amor pelos coleópteros."
Este vosso amigo, depois de uns dias de 'banhos de povo', pôde concluir que os portugueses manifestam:
Um apego ímpar à forma esférica - bolas, bolinhas, bolonas...

Um carinho maternal exemplar pela couve-galega.

Uma paixão inquebrantável pelo frango assado.

Um insaciável amor pelo toque dos sinos.

G, o Sociólogo
Conclusão
A única e exclusiva razão porque escrevo neste blog é simplesmente porque me apetece.
Outra qualquer razão seria simplesmente ridícula.
(Após vários dias de reflexão)
G, o Pensador
Outra qualquer razão seria simplesmente ridícula.

(Após vários dias de reflexão)
G, o Pensador
segunda-feira, julho 19, 2004
Se não fora
O consumo de anti-depressivos e similares aumentou para o dobro nos últimos meses.
Não aumentou para o quádruplo porque não há dinheiro para os comprar.
G, o português
Não aumentou para o quádruplo porque não há dinheiro para os comprar.
G, o português
Gérmen ny
O país está sarapintado de bandeiras e bandeirolas por todo o lado;
a palavra "família" faz parte oficial do governo, "ministério da segurança social, da família e da criança" ou lá o que é.
Não vos cheira a nada? A mim cheira-me a fascismo.
Valha-nos Nossa Senhora de Fátima que já só faltam dois anos.
G, o hound
a palavra "família" faz parte oficial do governo, "ministério da segurança social, da família e da criança" ou lá o que é.
Não vos cheira a nada? A mim cheira-me a fascismo.
Valha-nos Nossa Senhora de Fátima que já só faltam dois anos.
G, o hound
Contos de Fadas
Que há de mais mágico do que um maestro? Apenas com gestos sincopados, autoritários, infantis e misteriosos faz a orquestra produzir sons maravilhosos e cria mundos virtuais de beleza e emoção.
É claro que traz na mão a indispensável varinha de condão.
Pura magia.
G, o Crente
É claro que traz na mão a indispensável varinha de condão.
Pura magia.
G, o Crente
Traduções
RTP1, Dom. 11 Jun. "Big":
Para um emprego:
-Quando podes começar? (when can you start?)
-Soon. (em breve)
Tradução da Sra. D. Rosário Valadas Vieira: entretanto.
Vou repetir: soon - entretanto.
?!
G, o parvo
Para um emprego:
-Quando podes começar? (when can you start?)
-Soon. (em breve)
Tradução da Sra. D. Rosário Valadas Vieira: entretanto.
Vou repetir: soon - entretanto.
?!
G, o parvo
quarta-feira, julho 14, 2004
Suposições

A mulher está radiante de orgulho!
Os meteoritos, quando se pensa neles, causam este efeito.
[Meteorito de Auckland]
G, o coleccionador
Naturezas

A oficial.
G, o dicionarista
Miau
RAP,
que alguns apelidam de "comediante", outros "humorista" e eu chamo "sacana talentoso" por inveja, tem aqui mais um confesso admirador da sua escrita.
A boa notícia é que parece estar outra vez entusiamado com o
gatofedorento:
Não se surpreendam, portanto, se o blog retomar a actividade dos primeiros tempos. Que diabo, Santana Lopes está no poder. Alguns posts escrevem-se praticamente sozinhos.
Olhem um bocadinho do último post:
Outro argumento forte contra as eleições foi este: nas legislativas, vota-se num partido e é esse partido que deve governar até ao fim do mandato. Aqui, lamento mas discordo. Porque o partido que foi eleito não é o mesmo que vai governar a partir de agora. A maioria elegeu o PSD, e o partido que está no poder desde anteontem é um tal PPD-PSD.
G, o gatinho

A boa notícia é que parece estar outra vez entusiamado com o
gatofedorento:
Não se surpreendam, portanto, se o blog retomar a actividade dos primeiros tempos. Que diabo, Santana Lopes está no poder. Alguns posts escrevem-se praticamente sozinhos.
Olhem um bocadinho do último post:
Outro argumento forte contra as eleições foi este: nas legislativas, vota-se num partido e é esse partido que deve governar até ao fim do mandato. Aqui, lamento mas discordo. Porque o partido que foi eleito não é o mesmo que vai governar a partir de agora. A maioria elegeu o PSD, e o partido que está no poder desde anteontem é um tal PPD-PSD.
G, o gatinho
terça-feira, julho 13, 2004
Arejar
Mário Soares, que continua muito lúcido e em grande forma, diz - falando sobre Ferro -"por princípio, um lugar nunca se abandona".
Também defendo o mesmo. Mas há sempre excepções.
Ao contrário de Mário Soares, abro uma excepção a Ferro e continuo a dizer que fez bem, no momento certo.
De vez em quando é preciso arejar.
G, o dono-de-casa
Também defendo o mesmo. Mas há sempre excepções.
Ao contrário de Mário Soares, abro uma excepção a Ferro e continuo a dizer que fez bem, no momento certo.
De vez em quando é preciso arejar.
G, o dono-de-casa
Inacreditável
Nesta não se vão acreditar:
No Rambo, sim no primeiro, [TVI, 12 Jul.] diz um tenente, elogiando o soldado que tinha acabado de lançar um "rocket": "Give this man a cigar!"
A tradução de "cigar" foi, adivinharam, "cigarro".
Não há limites para estes idiotas. São todos iguais, parecem uma espécie de seita, raios os partam.
Serão os Serviços Secretos que os utilizam para passar mensagens?
Altas curtes na cabine?
Continua o enigma...
G, o paranóico

A tradução de "cigar" foi, adivinharam, "cigarro".
Não há limites para estes idiotas. São todos iguais, parecem uma espécie de seita, raios os partam.
Serão os Serviços Secretos que os utilizam para passar mensagens?
Altas curtes na cabine?
Continua o enigma...
G, o paranóico
segunda-feira, julho 12, 2004
A mulherzinha universal
Sabem aquela mulherzinha que sempre encontramos quando temos de ser atendidos? Também há no Brasil:
COMPLICAÇÕES TRABALHISTAS
Esta semana eu tive que ligar para a mulher de uma empresa para pegar de volta um material que meu estagiário deixou lá. Aí a mulher disse: "Ah, foi o fulano que deixou aqui. Então, eu só entrego novamente para ele, em mãos."
Acontece que meu estagiário decidiu se dar férias por uma semana por causa das provas de faculdade. Como eu sou muito boazinha, deixei e vou fazê-lo trabalhar em dobro durante o mês de julho.
Expliquei à mulher que eu era a chefa do fulano. Em vão. Detalhei. Disse que era eu que mandava na porra, a dona, a soberana. E o fedelho era o subalterno, subordinado, vassalo, servo, subempregado. Nadica. Ela só entrega pro menino.
Esta mulher deve estar pensando que o livro e as quatro folhas de papel ofício que estão com ela são valiosíssimas. Que eu faço parte de uma quadrilha internacional de contrabando de projetos culturais. Na verdade traficávamos escravas brancas e rins chineses, mas achamos mais rentável o negócio dos projetos culturais.
Mal sabe ela da minha capacidade nata para não ganhar dinheiro.
Estas mulherzinhas, as Defensores da Mediocridade, malditas!
Como é que conseguem os empregos?
G, o "próximo"
COMPLICAÇÕES TRABALHISTAS
Esta semana eu tive que ligar para a mulher de uma empresa para pegar de volta um material que meu estagiário deixou lá. Aí a mulher disse: "Ah, foi o fulano que deixou aqui. Então, eu só entrego novamente para ele, em mãos."
Acontece que meu estagiário decidiu se dar férias por uma semana por causa das provas de faculdade. Como eu sou muito boazinha, deixei e vou fazê-lo trabalhar em dobro durante o mês de julho.
Expliquei à mulher que eu era a chefa do fulano. Em vão. Detalhei. Disse que era eu que mandava na porra, a dona, a soberana. E o fedelho era o subalterno, subordinado, vassalo, servo, subempregado. Nadica. Ela só entrega pro menino.
Esta mulher deve estar pensando que o livro e as quatro folhas de papel ofício que estão com ela são valiosíssimas. Que eu faço parte de uma quadrilha internacional de contrabando de projetos culturais. Na verdade traficávamos escravas brancas e rins chineses, mas achamos mais rentável o negócio dos projetos culturais.
Mal sabe ela da minha capacidade nata para não ganhar dinheiro.
Estas mulherzinhas, as Defensores da Mediocridade, malditas!
Como é que conseguem os empregos?
G, o "próximo"
sábado, julho 10, 2004
Sem exemplo
Ferro Rodrigues, por uma vez, soube o que fazer, na hora, e fez bem. Muito bem.
Reconheço. Tenho de reconhecer.
A teoria da "dignidade" e etc, tantas vezes evocada pela 'velhada', aplica-se ao seu pedido de demissão. Muito bem.
(E não digo isto apenas por estar satisfeito por ele ter saído, a sério).
G, o esperançado
Reconheço. Tenho de reconhecer.
A teoria da "dignidade" e etc, tantas vezes evocada pela 'velhada', aplica-se ao seu pedido de demissão. Muito bem.
(E não digo isto apenas por estar satisfeito por ele ter saído, a sério).
G, o esperançado
Provérbios
Às vezes não precisamos de rebuscar para encontrar o que precisamos.
Jorge Sampaio: "Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és".
G, o eleitor
Jorge Sampaio: "Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és".
G, o eleitor
Carapuça
Já repararam como Paulo Portas anda constantemente a proclamar: "eu sou fascista"?
Desculpem, equivoquei-me: Jorge Sampaio é que anda sempre a dizer "eu sou socialista".
Contudo...
G, o atento
Desculpem, equivoquei-me: Jorge Sampaio é que anda sempre a dizer "eu sou socialista".
Contudo...
G, o atento
sexta-feira, julho 09, 2004
quinta-feira, julho 08, 2004
quarta-feira, julho 07, 2004
Ricos analfabetos, pobres de nós
O abrupto também sofre como eu com as traduções analfabetas: mas escusava porque a ele isso não o afecta nada. Eu fico desconsolado porque sei que essa gente ganha dinheiro com esse serviço...
É isso que me deixa irado, a tradução podem enfiá-la.
Recolhido do Abrupto:
09:53 (JPP)
SIM, SR. PRIMEIRO MINISTRO
Na versão que se vende cá tem uma tradução tão miserável que os DVDs deviam ser proibidos por qualquer controle de qualidade. “Security”, diz o PM, falando do MI5, passa a “segurança social”, “primeiro ministro” passa a “ministro”, “Special Branch” a “ramo especial”, é toda uma série de asneiras tão ridículas e graves, de inglês, de ignorância, que funciona como um insulto a quem compra. Será que se pode devolver e pedir indemnização vultuosa ou envergonhar quem isto traduz, quem isto põe à venda
Sabem o que me perturba ainda mais? Que responsáveis políticos tenham esta atitude de perguntar "será que se pode..." como nem soubessem como isto funciona, nem lhes interessasse, nem achassem que têm alguma coisa a ver com isso, como se fossem uns tristes vagabundos sem direito a coisa alguma...
Não haverá algo de mais sólido que escrever no blog que possa fazer, hein, PP?
G, o justiçeiro
É isso que me deixa irado, a tradução podem enfiá-la.
Recolhido do Abrupto:
09:53 (JPP)
SIM, SR. PRIMEIRO MINISTRO
Na versão que se vende cá tem uma tradução tão miserável que os DVDs deviam ser proibidos por qualquer controle de qualidade. “Security”, diz o PM, falando do MI5, passa a “segurança social”, “primeiro ministro” passa a “ministro”, “Special Branch” a “ramo especial”, é toda uma série de asneiras tão ridículas e graves, de inglês, de ignorância, que funciona como um insulto a quem compra. Será que se pode devolver e pedir indemnização vultuosa ou envergonhar quem isto traduz, quem isto põe à venda
Sabem o que me perturba ainda mais? Que responsáveis políticos tenham esta atitude de perguntar "será que se pode..." como nem soubessem como isto funciona, nem lhes interessasse, nem achassem que têm alguma coisa a ver com isso, como se fossem uns tristes vagabundos sem direito a coisa alguma...
Não haverá algo de mais sólido que escrever no blog que possa fazer, hein, PP?
G, o justiçeiro
Astérix


Auckland, Nova Zelândia,
Space rock smashes into New Zeland home
(Jun 13, 2004) A grapefruit-sized meteorite has crashed through the roof of a house in Auckland, New Zealand. The rock hit a sofa and then bounced back up to the ceiling, before coming to rest under a computer. "There was just a huge explosion and we looked around and there was just dust everywhere," home-owner Brenda Archer told New Zealand television. The meteorite was probably travelling at about 500 km/h (300 mph) when it hit the house, experts say. "I'm just glad no one was sitting on the couch because they would have got absolutely crowned," Mrs Archer said.
Algoso,(Vimioso, Bragança)

Algoso, porque não? Estive a examinar o local de impacto deste meteorito.)
(Se se querem rir ou desesperar com o ridículo das notícias cujo estilo se vê logo pelo situar exacto do acontecimento: "nos últimos dias"[!] "meteorito pode ter caído..."; "suposto meteorito..."; ou a impagável: "astrónomos acreditam em queda de meteorito". Por acaso ninguém deu conta se saiu na primeira página do Espesso: "Papa acredita na virgem Maria", não?)
PS: Em Portugal a única literatura científica a que o povoléu tem direito é o Jornal do Lidl! (Diga-se, em verdade, que nesta área, bate aos pontos todos os jornais, e revistas, mais conhecidos. Triste, não é?)
G, o caçador de tesouros
terça-feira, julho 06, 2004
Então saiam de cima
A mansa e desesperante normalidade com que os supremos responsáveis aceitam que "há legislação mas ela não está a ser cumprida" - coisa que em Portugal acontece em todos os campos e a todos os níveis - devia dar 15 dias de prisão, automática e imediatamente.
O "não comento", instituído por todo o lado e todos os dias proferido pelos mais directos intervenientes e responsáveis, também a todos os níveis e em todos os campos, 7 chicotadas em praça pública, mínimo.
Mas que merda vem a ser esta?
G, o irascível
O "não comento", instituído por todo o lado e todos os dias proferido pelos mais directos intervenientes e responsáveis, também a todos os níveis e em todos os campos, 7 chicotadas em praça pública, mínimo.
Mas que merda vem a ser esta?
G, o irascível
Na mouche
Ouve-se dizer insistentemente que rir faz bem à saúde.
Não é bem.
Ter motivos para rir é que faz bem à saúde.
G, o preciso
Não é bem.
Ter motivos para rir é que faz bem à saúde.
G, o preciso
Proverbial
Ontem ouvi dizer:
"Enfiar penas no cu não faz de ti uma galinha"
Lembrei-me do que anda a fazer Santana Lopes.
G, o perpiscaz
"Enfiar penas no cu não faz de ti uma galinha"

Lembrei-me do que anda a fazer Santana Lopes.
G, o perpiscaz
segunda-feira, julho 05, 2004
Adivinho
Tinha medo.
Parecia-lhe que 'tudo aquilo' não podia acabar bem
que uma catástrofe devia ser o seu fim lógico,
uma revolta da natureza paciente,
um temporal,
um tufão que varresse o mundo desfazendo o feitiço que o paralisava,
arrancando a vida do 'ponto morto' e dando cabo da 'época das vacas magras' num terrível dia de juízo.
Thomas Mann,
"A Montanha Mágica"
Parecia-lhe que 'tudo aquilo' não podia acabar bem
que uma catástrofe devia ser o seu fim lógico,
uma revolta da natureza paciente,
um temporal,
um tufão que varresse o mundo desfazendo o feitiço que o paralisava,
arrancando a vida do 'ponto morto' e dando cabo da 'época das vacas magras' num terrível dia de juízo.
Thomas Mann,

"A Montanha Mágica"
domingo, julho 04, 2004
Testando e Sonhando
Vamos passar para cores, a ver que tal:
Gina: Não me deito sem ler o meu blog preferido: o panfletário!
G, o publicitário

Gina: Não me deito sem ler o meu blog preferido: o panfletário!
G, o publicitário
quarta-feira, junho 02, 2004
Bill
Ontem vi que o meu último provérbio faz parte do Kill Bill 2 de Tarantino, na versão: "Fala mansinho mas traz um pau grande" (softly; big stick)
Certifico que o uso desde os tempos em que lia Tchecov e do "Não tinha a velha com que se apoquentar e comprou um leitão." Não é copy-paste, como agora se usa...
G, o original
Certifico que o uso desde os tempos em que lia Tchecov e do "Não tinha a velha com que se apoquentar e comprou um leitão." Não é copy-paste, como agora se usa...
G, o original
Saiam de cima
A mansa e desesperante passividade com que os supremos responsáveis aceitam que "há legislação mas ela não está a ser cumprida" - coisa que em Portugal acontece em todos os campos e a todos os níveis - devia dar 15 dias de prisão, automática e imediatamente.
O "não comento", instituído por todo o lado e todos os dias proferido pelos mais directos responsáveis e intervenientes, também a todos os níveis e em todos os campos, 7 chicotadas em praça pública, mínimo.
Mas que merda vem a ser esta?
G, o irascível
O "não comento", instituído por todo o lado e todos os dias proferido pelos mais directos responsáveis e intervenientes, também a todos os níveis e em todos os campos, 7 chicotadas em praça pública, mínimo.
Mas que merda vem a ser esta?
G, o irascível
quinta-feira, maio 27, 2004
quarta-feira, maio 26, 2004
Normal
Eduardo Prado Coelho, cujas crónicas vale quase sempre a pena ler, caracteriza, no Público, a EMEL.
Só não entendo o que o faz pensar que esse modus operandi é diferente ou digno de apontamento: se todas as empresas, todo o país na verdade, -incluindo, e até talvez, principalmente, as de serviço público - seguem metodicamente essa cartilha.
Estes homens com responsabilidades deviam tirar um dia por ano ou assim e passá-lo como se fossem um qualquer típico Sr. Silva: Chocados e atónitos teriam entusiasmo e tema para muito tempo. Muito tempo, mesmo.
G, o português
Só não entendo o que o faz pensar que esse modus operandi é diferente ou digno de apontamento: se todas as empresas, todo o país na verdade, -incluindo, e até talvez, principalmente, as de serviço público - seguem metodicamente essa cartilha.
Estes homens com responsabilidades deviam tirar um dia por ano ou assim e passá-lo como se fossem um qualquer típico Sr. Silva: Chocados e atónitos teriam entusiasmo e tema para muito tempo. Muito tempo, mesmo.
G, o português
terça-feira, maio 25, 2004
Cio
Vagueando fui dar ao Glória Fácil.
Achei piada ao título do blog - pensava eu que era disso que se tratava - "Disfunção Eréctil". (Ainda ando à procura de um bom título para este vosso blog...)
Surpresa desagradável; trata-se de um sítio acerca da verdadeira maleita!
Como o Glória é mantido por duas mulheres e dois homens (dos quais nada sei e que portanto posso estar a ser ridículo) parece-me de mau gosto: soa a uma indirecta safada!
Apetece dizer: "Ó filhas, se eles não dão conta do recado, virai-vos para cá!"
G, o promíscuo
Achei piada ao título do blog - pensava eu que era disso que se tratava - "Disfunção Eréctil". (Ainda ando à procura de um bom título para este vosso blog...)
Surpresa desagradável; trata-se de um sítio acerca da verdadeira maleita!
Como o Glória é mantido por duas mulheres e dois homens (dos quais nada sei e que portanto posso estar a ser ridículo) parece-me de mau gosto: soa a uma indirecta safada!
Apetece dizer: "Ó filhas, se eles não dão conta do recado, virai-vos para cá!"
G, o promíscuo
segunda-feira, maio 24, 2004
Mal Educados
Não entendo porque é que durante o casamento de Filipe e Leticia, a maior parte das pessoas estava, numa atitude pouco simpática, de costas voltadas para os noivos.
G, o mestre-de-cerimónias
G, o mestre-de-cerimónias
Rica Desgraça
" Caído em desgraça no Real Madrid, Carlos Queiroz não vai..."; in Público.
Tudo é vaidade e vento que passa.
G, o fadista
Tudo é vaidade e vento que passa.
G, o fadista
VPV
Disse Vasco Pulido Valente:
Portugal está cheio de nulidades nas mais altas instâncias em que ninguém toca.
Uma fraca frase mas uma grande verdade.
G, o positivo
Portugal está cheio de nulidades nas mais altas instâncias em que ninguém toca.
Uma fraca frase mas uma grande verdade.
G, o positivo
sexta-feira, maio 21, 2004
A escolher
O último livro português que conseguiu a proeza de me entusiasmar foi o "Como tornar-se doente mental", de Pio Abreu. É com prazer que faço aqui a publicidade possível.
(Devo dizer que quando li o livro fiquei irritadadíssimo quando vi que lhe faziam estúpidas edições de 1000 exemplares. Andei até para escrever à editora e ao autor, para que me vendessem os direitos de um livro que facilmente me tornaria rico... Bem, já vai na 12ª edição ou coisa parecida. Evidentemente.)
Tomem lá um pedacinho do final - não serve de amostra; para amostra sigam o link acima:
"...segredo de Estado, sigilo bancário, segredo judicial, segredo médico, nunca vimos tanta defesa de segredos institucionais, quando o espaço público e institucional deveria ser o mais transparente. Quanto ao segredo das pessoas, nomeadamente da sua mais íntima privacidade, nunca vimos tantas violações e tão pouca defesa contra ele. O Big Brother, e suas variantes, está por todo o lado."
"defesa contra ele", o português não é grande coisa, não senhor, mas, credemi, este livrinho é obrigatório. Ainda por cima é barato.
G, o são
(Devo dizer que quando li o livro fiquei irritadadíssimo quando vi que lhe faziam estúpidas edições de 1000 exemplares. Andei até para escrever à editora e ao autor, para que me vendessem os direitos de um livro que facilmente me tornaria rico... Bem, já vai na 12ª edição ou coisa parecida. Evidentemente.)
Tomem lá um pedacinho do final - não serve de amostra; para amostra sigam o link acima:
"...segredo de Estado, sigilo bancário, segredo judicial, segredo médico, nunca vimos tanta defesa de segredos institucionais, quando o espaço público e institucional deveria ser o mais transparente. Quanto ao segredo das pessoas, nomeadamente da sua mais íntima privacidade, nunca vimos tantas violações e tão pouca defesa contra ele. O Big Brother, e suas variantes, está por todo o lado."
"defesa contra ele", o português não é grande coisa, não senhor, mas, credemi, este livrinho é obrigatório. Ainda por cima é barato.
G, o são
quarta-feira, maio 19, 2004
Mania
Os acidentes de comboio continuam bem, obrigado. Em Itália, comboio contra comboio. Estupidez humana.
G, o maníaco
G, o maníaco
terça-feira, maio 18, 2004
Publicidade
Os últimos reclamos da Honda são merecedores dos mais altos elogios.
esta publicidade moderna que prefere agradar pela arte, pela inteligência, pelo humor, pelo espectáculo, é adorável.
Quero um Honda.
G, o consumidor
esta publicidade moderna que prefere agradar pela arte, pela inteligência, pelo humor, pelo espectáculo, é adorável.
Quero um Honda.
G, o consumidor
quinta-feira, maio 13, 2004
Mulheres
A família Real de Espanha sempre foi muito aficionada aos touros. A excepção parece ser o Príncipe Filipe que tem demonstrado ser mais atraído pelas vacas.
G, o purista
G, o purista
ARtv
Este canal é elucidativo: hoje compreendi claramente que é necessária uma remodelação urgente do mobiliário, com carácter de urgência. É lamentável e causa dó o esforço que os trabalhadores da Assembleia têm de fazer para falar, ou simplesmente estar, devido à total falta de adequação ergonómica do ambiente laboral.
As colunas vertebrais destes trabalhadores estão concerteza já afectadas e em exame médico detectar-se-iam sem dúvida, vários indicadores das estranhas posições a que tão mal concebido mobiliário, do ponto de vista ergonómico, as submete.
Claramente os cérebros não ficaram imunes a esta agressão ao sistema nervoso.
G, o ergonomista
As colunas vertebrais destes trabalhadores estão concerteza já afectadas e em exame médico detectar-se-iam sem dúvida, vários indicadores das estranhas posições a que tão mal concebido mobiliário, do ponto de vista ergonómico, as submete.
Claramente os cérebros não ficaram imunes a esta agressão ao sistema nervoso.
G, o ergonomista
sexta-feira, abril 30, 2004
Irreversível
Os três últimos posts (continuo a aconselhar a ler de baixo para cima, a ordem cronológica) servem para dizer que o 'tempo' das coisas é decisivo. Cada coisa tem um tempo, depois é tarde. Em vez receber todas as riquezas do mundo, é-se morto.
Para mim, por exemplo, faça agora o que fizer o nosso simpático Presidente, já vai tarde.
O mesmo para o inepto e feio Ferro: faça o que fizer, já vai tarde.
Durão, que tem o governo mais estúpido que alguma vez tivemos, também caiu no mesmo. Deixou passar o limite e agora já é tarde. (Não que ele tenha feito seja o que for que justifique o "agora"...)
G, o entropiólogo
Para mim, por exemplo, faça agora o que fizer o nosso simpático Presidente, já vai tarde.
O mesmo para o inepto e feio Ferro: faça o que fizer, já vai tarde.
Durão, que tem o governo mais estúpido que alguma vez tivemos, também caiu no mesmo. Deixou passar o limite e agora já é tarde. (Não que ele tenha feito seja o que for que justifique o "agora"...)
G, o entropiólogo
Sabedoria
Uma vez ouvi o Álvaro Cunhal explicar que quando as manifestações populares são espontâneas, devem ser consideradas muito cuidadosamente.
Quando 'as massas' se manifestam, não maquinalmente, não manipuladamente mas sim espontaneamente, isso significa que foram atingidos limites; o que é sempre perigoso e significativo do ponto de vista social.
G, o pupilo
Quando 'as massas' se manifestam, não maquinalmente, não manipuladamente mas sim espontaneamente, isso significa que foram atingidos limites; o que é sempre perigoso e significativo do ponto de vista social.
G, o pupilo
Conto de fadas
"O Génio e o pescador"
Lembram-se?
"A quem me libertar, matá-lo-ei!"
É um dos meus contos de fadas preferidos.
O timing das coisas é essencial.
G, o grimm
Lembram-se?
"A quem me libertar, matá-lo-ei!"
É um dos meus contos de fadas preferidos.
O timing das coisas é essencial.
G, o grimm
Ó Durão, tira a mão do meu bolso,carago!
Hoje, quando fui espreitar o dia, dei com a frase do título, escrita nas faixas da passadeira que fica debaixo da janela do meu quarto.
A ideia (de escrever nas passadeiras) só seria má se prejudicasse a visibilidade da passadeira e, por conseguinte, a segurança. Não é o caso.
Espero que os que se deram a este trabalho tenham infestado um grande número de passadeiras. Escrever em passadeiras, uma ideia original, é uma acção de cidadania. Muito rudimentar mas é melhor que nada;
É melhor que andar a enrabar criançinhas, por exemplo.
G. o contestatário
A ideia (de escrever nas passadeiras) só seria má se prejudicasse a visibilidade da passadeira e, por conseguinte, a segurança. Não é o caso.
Espero que os que se deram a este trabalho tenham infestado um grande número de passadeiras. Escrever em passadeiras, uma ideia original, é uma acção de cidadania. Muito rudimentar mas é melhor que nada;
É melhor que andar a enrabar criançinhas, por exemplo.
G. o contestatário
quarta-feira, abril 28, 2004
sábado, abril 24, 2004
International Space Station
Ando para a ver passar há que tempos e ainda não consegui. Mas agora que descobri esta página...
Disse há tempos que deve ser pecado morrer sem nunca ter espreitado Saturno. Não ver a ISS também não deve ser coisa boa.
G, o astrónomo
Disse há tempos que deve ser pecado morrer sem nunca ter espreitado Saturno. Não ver a ISS também não deve ser coisa boa.
G, o astrónomo
Traduções
As traduções analfabetas continuam em tão grande número que não consigo falar delas.
Abro uma excepção ao senhor Luis Santos que traduziu graus Fahrenheit por graus Celsius sem converter. Eis aqui uma página útil a este idiota a quem pagam para produzir imbecilidades.
Mas como é que estes filhos da puta analfabetos conseguem arranjar empregos?!
G, o engenheiro desempregado
Abro uma excepção ao senhor Luis Santos que traduziu graus Fahrenheit por graus Celsius sem converter. Eis aqui uma página útil a este idiota a quem pagam para produzir imbecilidades.
Mas como é que estes filhos da puta analfabetos conseguem arranjar empregos?!
G, o engenheiro desempregado
74,3%
Descobri um documento onde se afirma no parágrafo 19 que "os acidentes ferroviários são raros".
Vejam lá! Só na California:
In 1999, there were a total of 753
accidents involving railroads and rail
transit agencies. These rail-related
accidents resulted in 134 fatalities;
including 107 pedestrians, trespassers,
and bicyclists, 26 occupants of vehicles,
and one railroad employee
Não estranho a afirmação: o número de acidentes ferroviários é tão extraordinário e tão fora da nossa percepção que não dá para acreditar.
Mas eles acontecem como nós bem sabemos, não é?
Os cépticos podem confirmar:
the fact remains that every 90 minutes, a train accident occurs in the United States.
G, o coleccionador
Vejam lá! Só na California:
In 1999, there were a total of 753
accidents involving railroads and rail
transit agencies. These rail-related
accidents resulted in 134 fatalities;
including 107 pedestrians, trespassers,
and bicyclists, 26 occupants of vehicles,
and one railroad employee
Não estranho a afirmação: o número de acidentes ferroviários é tão extraordinário e tão fora da nossa percepção que não dá para acreditar.
Mas eles acontecem como nós bem sabemos, não é?
Os cépticos podem confirmar:
the fact remains that every 90 minutes, a train accident occurs in the United States.
G, o coleccionador
Acidentes ferroviários
Têm notado? Viram os dois portugueses que morreram quando a carripana descarrilou e se despenhou serro abaixo?
E o da Coreia do Norte? Bom, esse ninguém viu...
G, o coleccionador
E o da Coreia do Norte? Bom, esse ninguém viu...
G, o coleccionador
quinta-feira, abril 22, 2004
Multiópticas
A estrada real (1) conducente à solução de um problema encontra-se muitas vezes na "formulação do problema". Mesmo problemas muito difíceis, se encarados pelo ângulo certo, mostram um caminho simples que conduz à solução.
Quase sempre se consegue ver essa simplicidade por analogia com fenómenos bem conhecidos.
Ora vejam: anda todo o mundo e arredores a tentar esforçadamente encontrar solução para 'o problema do Iraque' - chamemos-lhe assim metonimicamente - e todos esbarram na sua górdia complexidade. Usemos então o método da analogia. Neste caso comparemos o mundo com um organismo e o problema com uma doença. Como se resolve uma doença?
Há dezenas, centenas de maneiras de atacar uma doença; tudo depende da natureza do mal.
Assim se o problema é uma infecção, tomaremos antibióticos, alimentar-nos-emos bem e descansaremos;
Se temos uma dor de origem indeterminada podemos tentar a acunpunctura;
Se nos doi estupidamente a ponta de um dedo, iremos a um homeopata; e assim por diante, etc, etc.
Ao meu sogro foi-lhe diagnosticado um tumor no cólon. Vão cortar-lho.
Ninguém será tão burro que tente curar um tumor com pastilhas e muito menos com sessões de psiquiatria, apesar das pastilhas resolverem muitas maleitas e a 'cura pela fala' solucionar outras tantas. Não senhor. Um tumor, corta-se. Pode ficar-se mal depois da ablação, pode até morrer-se durante o complicado processo mas corta-se. Tem de se cortar.
Já todos perceberam. I rest my case.
adendas:
Nó Górdio
Ovo de Colombo
G, o grande
(1): E quando o Rei estupidamente o questionou sobre uma maneira mais simples de compreender o método, Euclides respondeu "não existe uma estrada real conducente à Geometria."
Quase sempre se consegue ver essa simplicidade por analogia com fenómenos bem conhecidos.
Ora vejam: anda todo o mundo e arredores a tentar esforçadamente encontrar solução para 'o problema do Iraque' - chamemos-lhe assim metonimicamente - e todos esbarram na sua górdia complexidade. Usemos então o método da analogia. Neste caso comparemos o mundo com um organismo e o problema com uma doença. Como se resolve uma doença?
Há dezenas, centenas de maneiras de atacar uma doença; tudo depende da natureza do mal.
Assim se o problema é uma infecção, tomaremos antibióticos, alimentar-nos-emos bem e descansaremos;
Se temos uma dor de origem indeterminada podemos tentar a acunpunctura;
Se nos doi estupidamente a ponta de um dedo, iremos a um homeopata; e assim por diante, etc, etc.
Ao meu sogro foi-lhe diagnosticado um tumor no cólon. Vão cortar-lho.
Ninguém será tão burro que tente curar um tumor com pastilhas e muito menos com sessões de psiquiatria, apesar das pastilhas resolverem muitas maleitas e a 'cura pela fala' solucionar outras tantas. Não senhor. Um tumor, corta-se. Pode ficar-se mal depois da ablação, pode até morrer-se durante o complicado processo mas corta-se. Tem de se cortar.
Já todos perceberam. I rest my case.
adendas:
Nó Górdio
Ovo de Colombo
G, o grande
(1): E quando o Rei estupidamente o questionou sobre uma maneira mais simples de compreender o método, Euclides respondeu "não existe uma estrada real conducente à Geometria."
terça-feira, abril 06, 2004
O Inimigo
Agora faço notar,
A ti que estás a ler isto:
Toma atenção ao votar;
Vamos mudar de ministro!
G, o comuna
A ti que estás a ler isto:
Toma atenção ao votar;
Vamos mudar de ministro!
G, o comuna
sexta-feira, abril 02, 2004
Nostradamus
Afinal o homem sabia do que falava: a última centúria do visionário - na qual tropecei enquanto surfava - é esta:
(em espanhol e tudo que foi assim que me apareceu)
El gran Imperio serán en Inglaterra,
El Pempotam de años más de trescientos:
Grande ejércitos pasar por mar y tierra.
Los Lusitanos no estarán contentos.
O resto não sei nem me interessa mas lá que acaba bem, acaba. (Esta é a última frase das Centúrias.) Podia muito bem ser a primeira.
G, o lusitano descontente
(em espanhol e tudo que foi assim que me apareceu)
El gran Imperio serán en Inglaterra,
El Pempotam de años más de trescientos:
Grande ejércitos pasar por mar y tierra.
Los Lusitanos no estarán contentos.
O resto não sei nem me interessa mas lá que acaba bem, acaba. (Esta é a última frase das Centúrias.) Podia muito bem ser a primeira.
G, o lusitano descontente
quarta-feira, março 24, 2004
Vantagens
A meteorologia está sempre contra mim mas até isso tem vantagens: quando está 'de chuva' e a mim não me apetece, basta que me agasalhe bem e, sobretudo, que não esqueça o guarda-chuva. Daí a duas horas está um sol radioso.
G, o paranóico
G, o paranóico
Património mundial
Mário Soares diz que se deve dialogar com os idiotas dos terroristas para tentar "resolver a situação", sendo que a "situação" é andarmos todos cheios de medo dessa cambada de idiotas.
Soares leva-nos assim a pensar que ele acredita ser possível rotear uma serra falando com ela.
Lastimavelmente não é: é necessário ferro e fogo.
"durante os trabalhos de arroteamento e terraceamento que antecede a plantação da vinha, nomeadamente através de mobilizações profundas com desagregação forçada da rocha e consequente aprofundamento do perfil e modificações na morfologia original, acrescida da incorporação de fertilizantes"
Só depois - ó deuses!, como é extensa a quantidade de coisas necessárias! - é que vem o vinho.
G, o druida
Soares leva-nos assim a pensar que ele acredita ser possível rotear uma serra falando com ela.
Lastimavelmente não é: é necessário ferro e fogo.
"durante os trabalhos de arroteamento e terraceamento que antecede a plantação da vinha, nomeadamente através de mobilizações profundas com desagregação forçada da rocha e consequente aprofundamento do perfil e modificações na morfologia original, acrescida da incorporação de fertilizantes"
Só depois - ó deuses!, como é extensa a quantidade de coisas necessárias! - é que vem o vinho.
G, o druida
segunda-feira, março 22, 2004
sexta-feira, março 19, 2004
Indicador
Da entrevista que Durão deu ontem à RTP1, fica uma coisa positiva. Muito positiva: Lavou e penteou o cabelo, coisa que, há alguns dias, andava a evitar.
Finalmente um indicador da viragem que todos ansiamos.
Por algum lado, por alguma coisa, se tem de começar.
Agora, para ficar bem, só falta aparar as pontas.
Em 2006 tudo estará bem - nem que seja porque, entretanto, lhe ter caído o cabelo todo. Mas com calma é que se resolvem as coisas. Com calma. Devagarinho. Os desempregados e as suas famílias que tenham calma. Não íam querer dinheiro precário que só daria para comerem um ano ou dois, ou íam?
Raios, se calhar íam...
G, le coiffeur
Finalmente um indicador da viragem que todos ansiamos.
Por algum lado, por alguma coisa, se tem de começar.
Agora, para ficar bem, só falta aparar as pontas.
Em 2006 tudo estará bem - nem que seja porque, entretanto, lhe ter caído o cabelo todo. Mas com calma é que se resolvem as coisas. Com calma. Devagarinho. Os desempregados e as suas famílias que tenham calma. Não íam querer dinheiro precário que só daria para comerem um ano ou dois, ou íam?
Raios, se calhar íam...
G, le coiffeur
Morte celular
Lembram-se dos idos tempos em que Luis Pereira de Sousa tinha um programa alienígeno na RTP1?
O concurso "Um contra todos" que se despede "com amizade, como diria o eng.º Sousa Veloso", é pior, muito pior. Mas é por uma boa causa: numa atitude cheia de boas intenções educativas e para fazer ver à McDonald's que os deficientes também se podem divertir, só aceitam idiotas. Um Quociente de Inteligência - QI - acima de 60 ou um Coeficiente de Aborrecimento Letal - CAL - abaixo de 220, são o suficiente para excluir qualquer pretendente.
G, o neurologista
O concurso "Um contra todos" que se despede "com amizade, como diria o eng.º Sousa Veloso", é pior, muito pior. Mas é por uma boa causa: numa atitude cheia de boas intenções educativas e para fazer ver à McDonald's que os deficientes também se podem divertir, só aceitam idiotas. Um Quociente de Inteligência - QI - acima de 60 ou um Coeficiente de Aborrecimento Letal - CAL - abaixo de 220, são o suficiente para excluir qualquer pretendente.
G, o neurologista
Olhar prò ar
A Astronomia bonita é aquela que se vê a olho nu. sempre foi.
Ao entardecer podemos regalar o espírito olhando Vénus e Júpiter. Um de um lado e outro de outro, a ver quem brilha mais.
G, o astrónomo
Ao entardecer podemos regalar o espírito olhando Vénus e Júpiter. Um de um lado e outro de outro, a ver quem brilha mais.
G, o astrónomo
Blá blá blá
A PT lá vai ter de oferecer as chamadas nos próximos Domingos.
Engraçado é que daqui vão resultar duas caras de parvo:
-as dos clientes, quando derem conta que apesar disso não têm que dizer;
-a dos génios da PT, que vão descobrir que não perdem nada com isso (1) e que a teimosia de mula com a DECO, era desnecessária.
(1): De facto - e citando Mário Soares - porventura descobrirão que é bom marketing.
G, o publicitário
Engraçado é que daqui vão resultar duas caras de parvo:
-as dos clientes, quando derem conta que apesar disso não têm que dizer;
-a dos génios da PT, que vão descobrir que não perdem nada com isso (1) e que a teimosia de mula com a DECO, era desnecessária.
(1): De facto - e citando Mário Soares - porventura descobrirão que é bom marketing.
G, o publicitário
Prever é fixe
Escreveu Mário Soares no Expresso de 13 mar. 2004:
".. De qualquer modo, a três dias das eleições, este trágico atentado terá necessariamente consequências eleitorais, porventura favoráveis à direita."
Qual terá sido o profundo raciocínio de Soares que o levou, apesar do cauteloso porventura, a antever justamente, o contrário do que aconteceu?
Atrevo-me a arriscar uma explicação:
- É melhor não: ainda faço lembrar o Portas a alguém...
G, a formiga com catarro
".. De qualquer modo, a três dias das eleições, este trágico atentado terá necessariamente consequências eleitorais, porventura favoráveis à direita."
Qual terá sido o profundo raciocínio de Soares que o levou, apesar do cauteloso porventura, a antever justamente, o contrário do que aconteceu?
Atrevo-me a arriscar uma explicação:
- É melhor não: ainda faço lembrar o Portas a alguém...
G, a formiga com catarro
A voz do deserto
Desgraças aceitáveis
Muitas pessoas morreram, há dias, na desgraçada Rússia. Os terroristas foram dois indigentes. Fizeram-no não por ideais mas para sobreviver. Se fosse a Al Quaeda era notícia para semanas, dada a dimensão do desastre. Como foi a Miséria nunca mais ouviremos falar disto.
Este método, de aceitar com mansa consternação as desgraças evitáveis, está também a ser testado noutro tipo de explosões. A Espanha decidiu recentemente tentar acabar com este tipo de acidentes aplicando este método.
G, o céptico
Este método, de aceitar com mansa consternação as desgraças evitáveis, está também a ser testado noutro tipo de explosões. A Espanha decidiu recentemente tentar acabar com este tipo de acidentes aplicando este método.
G, o céptico
Bem-feito, Deus me perdoe
O primeiro-ministro francês foi ameaçado de morte. Aparentemente ele quer mandar - é o trabalho dele - na França e os "Servants of Allah, the Powerful and Wise One" não gostaram porque querem ser eles a fazê-lo. Se isto fosse com o burro do Bush não tinha interesse nenhum pois todos sabemos qual seria a resposta que os idiotas levariam. Com os espertos franceses ficamos ansiosamente à espera do resultado deste confronto.
E isto é tudo o que tenho a dizer sobre este assunto.
G, o Gump
E isto é tudo o que tenho a dizer sobre este assunto.
G, o Gump
quinta-feira, março 18, 2004
Olé!
Depois de me terem sido dados a conhecer os temas que o poeta AMR abraça para gerar os seus perturbadores e lastimáveis versos (ver "Estranho Silêncio (1)" - e todas as outras crónicas do fantástico RAP) e tendo sabido que foram os espanhóis os inventores da esfregona, dei por mim a cismar neste esguio objecto. (do mal o menos: podia-me ter dado para bidés.)
Deixo aqui as minhas congeminações.
A primeira coisa que atrai a minha enevoada atenção é a expressão os espanhóis. Não me parece uma objectiva descrição da realidade. O facto de um qualquer Manolo, inspirado sabe-se lá por que estranha musa, (sim, porque como o demonstram estas linhas, a inspiração pode ser bem caprichosa...) ter concebido tal genialidade, não deve espalhar a culpa por toda a Espanha, mesmo gozando Manolo da cidadania espanhola. Talvez o génio nem gostasse de ser espanhol. Talvez desejasse, como a maior parte dos portugueses de mente sã, ter nascido noutro país, na Nova Zelândia, por exemplo. Bem, não se deve dizer os espanhóis. É uma generalidade excessiva. Para lá de que, assim, se garante um totalíssimo anonimato que Manolo talvez não desejasse. Talvez não só maldissesse o seu país como também ansiasse pela fama, coisa vulgar em gente moderna, sendo-lhe esta, assim, se bem que merecida, cruelmente roubada.
Mas mais ideias me atormentam: Terá sido um homem? Pessoalmente ficaria mais tranquilo se tivesse sido uma mulher. A mulher de Manolo. Isso! Pode bem ter sido. Se calhar, depois de ter tido a útil ideia, decidiu doar os créditos do feito ao marido e garantir assim, segundo acreditaria ela, que jamais sofreria maus tratos, tamanho o sentimento de dívida que Manolo, então, carregaria. Todos sabemos que os espanhóis são dados a espancar as esposas (Não os critiquemos levianamente: no lugar deles que faríamos nós? Interrogação.), daí não seria de todo estranho este altruísta gesto da senhora.
Continuando o meu raciocínio: as espanholas, muito compreensivelmente, tendem a não dar razões aos irascíveis maridos e, consequentemente, muito atreitas a limpezas profundas e frequentes. Disso resultam inevitavelmente, por deficiente conhecimento das extensivas regras de Higiene, Saúde e Segurança do Trabalho, mazelas físicas. A necessidade é muito engenhosa. Daí que, para colmatar as suas maleitas mas continuando a limpar eficazmente, a mulher de Manolo tenha engendrado a esfregona. Não quero parecer o Prof. Hermano mas assim parece-me que a história fica melhor.
Acresce que, se tivesse sido de facto um homem - coisa que eu, já deixei bem claro, rejeito por inverosímil - que dizer das preocupações dos machos espanhóis? Que raio de hombre se preocupa em arranjar maneira de limpar mais facilmente o chão? Não, o homem espanhol tem outras preocupações: trazer a rédea curta à mulher, como já vimos, os toros, a independência da sua região e todo um sortido de festas tradicionais aberrantes que só por si o deixam, geralmente, ocupado por todo o ano - a curar mazelas, em reconstruções e nos preparos da próxima. Não, decididamente o homem espanhol não tem na sua lista de prioridades "arranjar maneira de limpar o chão sem ter de andar de cu prò ar".
Boa! Esta frase fortuita realça outro forte indício de que o assunto é feminino. Notem, se fazem favor, a expressão "de cu prò ar". Já estão a ver. As pobres senoritas, além do infame trabalho, ainda tinham, muitas vezes, de aturar umas investidas dos seus hombres, motivados pela convidativa posição. Isso sim, faz parte daquilo que se espera, e se coaduna, do homem espanhol. Mui macho! Além disso...
[Pronto, já chega. Enough is enough]
G, o Comediante
Deixo aqui as minhas congeminações.
A primeira coisa que atrai a minha enevoada atenção é a expressão os espanhóis. Não me parece uma objectiva descrição da realidade. O facto de um qualquer Manolo, inspirado sabe-se lá por que estranha musa, (sim, porque como o demonstram estas linhas, a inspiração pode ser bem caprichosa...) ter concebido tal genialidade, não deve espalhar a culpa por toda a Espanha, mesmo gozando Manolo da cidadania espanhola. Talvez o génio nem gostasse de ser espanhol. Talvez desejasse, como a maior parte dos portugueses de mente sã, ter nascido noutro país, na Nova Zelândia, por exemplo. Bem, não se deve dizer os espanhóis. É uma generalidade excessiva. Para lá de que, assim, se garante um totalíssimo anonimato que Manolo talvez não desejasse. Talvez não só maldissesse o seu país como também ansiasse pela fama, coisa vulgar em gente moderna, sendo-lhe esta, assim, se bem que merecida, cruelmente roubada.
Mas mais ideias me atormentam: Terá sido um homem? Pessoalmente ficaria mais tranquilo se tivesse sido uma mulher. A mulher de Manolo. Isso! Pode bem ter sido. Se calhar, depois de ter tido a útil ideia, decidiu doar os créditos do feito ao marido e garantir assim, segundo acreditaria ela, que jamais sofreria maus tratos, tamanho o sentimento de dívida que Manolo, então, carregaria. Todos sabemos que os espanhóis são dados a espancar as esposas (Não os critiquemos levianamente: no lugar deles que faríamos nós? Interrogação.), daí não seria de todo estranho este altruísta gesto da senhora.
Continuando o meu raciocínio: as espanholas, muito compreensivelmente, tendem a não dar razões aos irascíveis maridos e, consequentemente, muito atreitas a limpezas profundas e frequentes. Disso resultam inevitavelmente, por deficiente conhecimento das extensivas regras de Higiene, Saúde e Segurança do Trabalho, mazelas físicas. A necessidade é muito engenhosa. Daí que, para colmatar as suas maleitas mas continuando a limpar eficazmente, a mulher de Manolo tenha engendrado a esfregona. Não quero parecer o Prof. Hermano mas assim parece-me que a história fica melhor.
Acresce que, se tivesse sido de facto um homem - coisa que eu, já deixei bem claro, rejeito por inverosímil - que dizer das preocupações dos machos espanhóis? Que raio de hombre se preocupa em arranjar maneira de limpar mais facilmente o chão? Não, o homem espanhol tem outras preocupações: trazer a rédea curta à mulher, como já vimos, os toros, a independência da sua região e todo um sortido de festas tradicionais aberrantes que só por si o deixam, geralmente, ocupado por todo o ano - a curar mazelas, em reconstruções e nos preparos da próxima. Não, decididamente o homem espanhol não tem na sua lista de prioridades "arranjar maneira de limpar o chão sem ter de andar de cu prò ar".
Boa! Esta frase fortuita realça outro forte indício de que o assunto é feminino. Notem, se fazem favor, a expressão "de cu prò ar". Já estão a ver. As pobres senoritas, além do infame trabalho, ainda tinham, muitas vezes, de aturar umas investidas dos seus hombres, motivados pela convidativa posição. Isso sim, faz parte daquilo que se espera, e se coaduna, do homem espanhol. Mui macho! Além disso...
[Pronto, já chega. Enough is enough]
G, o Comediante
terça-feira, março 16, 2004
76 visitantes
Regionalismo saudável é, por exemplo, este: Uma página da Net, do Mundo portanto, partilhada por 30 ou 40 pessoas. O Regionalismo fechado, imposto, circunstancialmente contingente, preso a culturas ocas e a tradições desprezáveis, esse não presta.
G, o terráqueo
G, o terráqueo
Acidentes de comboio
Os atentados, como os de Madrid, também são coleccionáveis para "Acidentes de Comboio". Não me canso de dizer: é extraordinário! :-(
(Das traduções já nem dá para falar, são infinitas e omnipresentes. Mas tenho registado e qualquer dia os nomes dos analfabetos ficarão aqui expostos. Erros horríveis em livros infantis, não deviam passar impunes).
G, o coleccionador
(Das traduções já nem dá para falar, são infinitas e omnipresentes. Mas tenho registado e qualquer dia os nomes dos analfabetos ficarão aqui expostos. Erros horríveis em livros infantis, não deviam passar impunes).
G, o coleccionador
Terrorismo
Por agora limitar-me-ei a citar O Abrupto sobre este assunto. Penso também que a reação do PSOE ( E da França e etc etc) é precisamente a inversa da que a situação exige...
Mas tem de ser a valer: o Povo não aceitará a morte vã dos seus filhos. Que morram soldados mas que se vejam resultados... Virar o cu ao inimigo não é uma boa táctica. Mas eu disse que não quero falar deste assunto, para já... Leiam o que Pacheco diz ( de vez em quando também acerta!):
... (está-se já a assistir) ao império de um derrotismo paralisante, de uma defesa do estado de coisas actual, favorável aos violentos, de um abandono de valores e de obrigações, a favor da “paz”, a “paz” do nosso conforto e a “paz” das ideologias.
A mensagem é só uma: matem, mas lá longe, matem os vossos, como sempre mataram, porque isso não nos interessa. Matem os outros, mas deixem-nos a nós em paz. Matem os outros, lá longe nesses sítios intratáveis, matem os israelitas, matem os americanos, mas deixem-nos sossegados. Tirem lá o alvo das nossas costas, que a gente vai correr com o Blair, com o Barroso, com os belicistas da “nova Europa”, e voltar, como disse Prodi, à diplomacia.
Quem entende que se está em guerra, quem sente que se está em guerra, tem que ser agora mais firme do que nunca.
G, o Cruzado
Mas tem de ser a valer: o Povo não aceitará a morte vã dos seus filhos. Que morram soldados mas que se vejam resultados... Virar o cu ao inimigo não é uma boa táctica. Mas eu disse que não quero falar deste assunto, para já... Leiam o que Pacheco diz ( de vez em quando também acerta!):
... (está-se já a assistir) ao império de um derrotismo paralisante, de uma defesa do estado de coisas actual, favorável aos violentos, de um abandono de valores e de obrigações, a favor da “paz”, a “paz” do nosso conforto e a “paz” das ideologias.
A mensagem é só uma: matem, mas lá longe, matem os vossos, como sempre mataram, porque isso não nos interessa. Matem os outros, mas deixem-nos a nós em paz. Matem os outros, lá longe nesses sítios intratáveis, matem os israelitas, matem os americanos, mas deixem-nos sossegados. Tirem lá o alvo das nossas costas, que a gente vai correr com o Blair, com o Barroso, com os belicistas da “nova Europa”, e voltar, como disse Prodi, à diplomacia.
Quem entende que se está em guerra, quem sente que se está em guerra, tem que ser agora mais firme do que nunca.
G, o Cruzado
quarta-feira, janeiro 28, 2004
Luís
Os bons vi sempre passar
Na vida graves tormentos;
E para mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mares de contentamento.
Cuidando alcançar assim
O bem tão mal ordenado:
Fui mau, mas fui castigado.
Assim que, só para mim,
Anda o mundo concertado.
G, o revivalista
Na vida graves tormentos;
E para mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mares de contentamento.
Cuidando alcançar assim
O bem tão mal ordenado:
Fui mau, mas fui castigado.
Assim que, só para mim,
Anda o mundo concertado.
G, o revivalista
terça-feira, janeiro 27, 2004
Já falta pouco
Sempre que aconteceu ou acontece algo de importante e mau, Sampaio lá vem, aborrecido, declarar que "está preocupado", ponto final, e lá vai ele a sua vida. Desde que foi eleito que faz isto, apesar de só eu ter dado conta. Mas as mensagens subliminares pelos vistos funcionam e já ouve o primeiro fruto desta insistência exemplar do presidente: A Protecção Civil de Setúbal, perante o facto irremediável de estarem condenados, tal como Lisboa, a um destruidor terramoto, em vez de dizer qualquer coisa como "resta-nos rezar, que mais poderemos fazer?...!" declarou solenemente: "Estamos preocupados" e pôs um ponto final no fim. Assunto resolvido, segundo as mais altas regras de boa práctica política portuguesa. Assunto resolvido.
G, o eleitor
G, o eleitor
Piada
Sua Excelência o Presidente da República Portuguesa ficou afónico, aqui há dias. Foi Deus com certeza, mas não sei qual seria o Seu desígnio: dar-nos uma folguinha ou ajudar o presidente a conseguir o momento mais alto do mandato?
G, o preocupado
G, o preocupado
quinta-feira, janeiro 08, 2004
Astronomia
Não tive a sorte de ver a fireball que atravessou os céus da península, assustando quase toda a gente. Ainda não consegui saber se caiu ou não alguma coisa, cá em Portugal. Em Espanha, caiu. Eu penso que este meteoro é de origem humana. Lixo espacial ou alguma asneira -que podia ter dado para o torto- de militares. Fiquemo-nos com o espectáculo!
(Quem apareceu na TV, entrevistado sobre o assunto? O Tubarão! (O Srº Eng. Paulo Villaverde; Está velho, raios partam).
A coisa mais bela que se pode ver nos céus continua a ser, de longe, Saturno. Agora é uma óptima oportunidade, pois ele, vaidoso, está com os anéis inclinados de modo que se vê lindamente em toda a sua misteriosa e longínqua beleza.
Deve ser pecado morrer sem nunca ter espreitado Saturno.
G, o astrónomo
(Quem apareceu na TV, entrevistado sobre o assunto? O Tubarão! (O Srº Eng. Paulo Villaverde; Está velho, raios partam).
A coisa mais bela que se pode ver nos céus continua a ser, de longe, Saturno. Agora é uma óptima oportunidade, pois ele, vaidoso, está com os anéis inclinados de modo que se vê lindamente em toda a sua misteriosa e longínqua beleza.
Deve ser pecado morrer sem nunca ter espreitado Saturno.
G, o astrónomo
Ano Novo, tudo igual
O ano novo começou com um acidente de comboio. Desta vez, taxista versus comboio. Ganhou o comboio. Por esta altura penso que até os mais renitentes já se aperceberam de que é de facto extraordinária, a quantidade de acidentes de comboio.
(Se quiserem podem enviar-me notícias de outros acidentes).
Feliz ano novo.
(Se quiserem podem enviar-me notícias de outros acidentes).
Feliz ano novo.
Subscrever:
Mensagens (Atom)