quinta-feira, maio 27, 2004

Rigor Mortis

O gato é fedorento porque está morto.
Pena.

G, o médico legista

quarta-feira, maio 26, 2004

Normal

Eduardo Prado Coelho, cujas crónicas vale quase sempre a pena ler, caracteriza, no Público, a EMEL.
Só não entendo o que o faz pensar que esse modus operandi é diferente ou digno de apontamento: se todas as empresas, todo o país na verdade, -incluindo, e até talvez, principalmente, as de serviço público - seguem metodicamente essa cartilha.
Estes homens com responsabilidades deviam tirar um dia por ano ou assim e passá-lo como se fossem um qualquer típico Sr. Silva: Chocados e atónitos teriam entusiasmo e tema para muito tempo. Muito tempo, mesmo.

G, o português

terça-feira, maio 25, 2004

Cio

Vagueando fui dar ao Glória Fácil.
Achei piada ao título do blog - pensava eu que era disso que se tratava - "Disfunção Eréctil". (Ainda ando à procura de um bom título para este vosso blog...)
Surpresa desagradável; trata-se de um sítio acerca da verdadeira maleita!
Como o Glória é mantido por duas mulheres e dois homens (dos quais nada sei e que portanto posso estar a ser ridículo) parece-me de mau gosto: soa a uma indirecta safada!
Apetece dizer: "Ó filhas, se eles não dão conta do recado, virai-vos para cá!"

G, o promíscuo

segunda-feira, maio 24, 2004

A Morte Honrosa dos 100 Milhões

Que extraordinária é a Sociedade Japonesa...

G, o antropólogo

Mal Educados

Não entendo porque é que durante o casamento de Filipe e Leticia, a maior parte das pessoas estava, numa atitude pouco simpática, de costas voltadas para os noivos.

G, o mestre-de-cerimónias

Kamasutra

Terá algum significado leticiano a Cantata

69

de Bach, tocada no fim da cerimónia?

G, o sexólogo

Rica Desgraça

" Caído em desgraça no Real Madrid, Carlos Queiroz não vai..."; in Público.

Tudo é vaidade e vento que passa.

G, o fadista

VPV

Disse Vasco Pulido Valente:

Portugal está cheio de nulidades nas mais altas instâncias em que ninguém toca.

Uma fraca frase mas uma grande verdade.

G, o positivo

sexta-feira, maio 21, 2004

Provérbio

Este é antigo:

Fala baixinho mas traz um pau grande.

G, o recolector

A escolher

O último livro português que conseguiu a proeza de me entusiasmar foi o "Como tornar-se doente mental", de Pio Abreu. É com prazer que faço aqui a publicidade possível.
(Devo dizer que quando li o livro fiquei irritadadíssimo quando vi que lhe faziam estúpidas edições de 1000 exemplares. Andei até para escrever à editora e ao autor, para que me vendessem os direitos de um livro que facilmente me tornaria rico... Bem, já vai na 12ª edição ou coisa parecida. Evidentemente.)
Tomem lá um pedacinho do final - não serve de amostra; para amostra sigam o link acima:
"...segredo de Estado, sigilo bancário, segredo judicial, segredo médico, nunca vimos tanta defesa de segredos institucionais, quando o espaço público e institucional deveria ser o mais transparente. Quanto ao segredo das pessoas, nomeadamente da sua mais íntima privacidade, nunca vimos tantas violações e tão pouca defesa contra ele. O Big Brother, e suas variantes, está por todo o lado."
"defesa contra ele", o português não é grande coisa, não senhor, mas, credemi, este livrinho é obrigatório. Ainda por cima é barato.

G, o são

quarta-feira, maio 19, 2004

Mania

Os acidentes de comboio continuam bem, obrigado. Em Itália, comboio contra comboio. Estupidez humana.

G, o maníaco

terça-feira, maio 18, 2004

Curioso

Engraçado: desde que os segredos de Fátima foram revelados, ninguém mais ouviu falar deles.
Povo.

G, o hagiólogo

Publicidade

Os últimos reclamos da Honda são merecedores dos mais altos elogios.
esta publicidade moderna que prefere agradar pela arte, pela inteligência, pelo humor, pelo espectáculo, é adorável.
Quero um Honda.

G, o consumidor

quinta-feira, maio 13, 2004

Mulheres

A família Real de Espanha sempre foi muito aficionada aos touros. A excepção parece ser o Príncipe Filipe que tem demonstrado ser mais atraído pelas vacas.

G, o purista

ARtv

Este canal é elucidativo: hoje compreendi claramente que é necessária uma remodelação urgente do mobiliário, com carácter de urgência. É lamentável e causa dó o esforço que os trabalhadores da Assembleia têm de fazer para falar, ou simplesmente estar, devido à total falta de adequação ergonómica do ambiente laboral.
As colunas vertebrais destes trabalhadores estão concerteza já afectadas e em exame médico detectar-se-iam sem dúvida, vários indicadores das estranhas posições a que tão mal concebido mobiliário, do ponto de vista ergonómico, as submete.
Claramente os cérebros não ficaram imunes a esta agressão ao sistema nervoso.

G, o ergonomista