José Pinto, de 4 anos, foi ferido por um comboio:
Um menino de quatro anos sofreu, ontem, traumatismo craniado e fracturas múltiplas, em consequência do acidente provocado por um comboio, próximo de Vila Meã, em Amarante. (ler)
Também encontrei esta, mais modesta.
G, o Coleccionador
quinta-feira, abril 14, 2005
Top 10
Porque a sede que tenho
É de deusas despidas
É de formas divinas diluídas
No desejo terreno
De um homem de paixões descomedidas
Num corpo miserável e pequeno.
(Torga)
G, o Deslocado

É de deusas despidas
É de formas divinas diluídas
No desejo terreno
De um homem de paixões descomedidas
Num corpo miserável e pequeno.
(Torga)
G, o Deslocado
Não
Rui Camanho escreve no JN:
..... Após meio século de submissão a um regime policial totalitário, os portugueses viveram uma explosão de liberdade que, em meios civicamente menos preparados, ganhou formas perversas e fez esquecer o dever da responsabilidade. .....
O que está assinalado, levou-me a procurar a falácia, que logo antevi existir, nas conclusões de RC.
A tradição transgressora é antes uma consequência natural desse meio século de regime autoritário - sem o supérfluo policial - em que o comportamento transgressor era como que automático, perante regras inaceitáveis e opressoras. Todos trasgrediam porque tinham de o fazer, a bem da normalidade...
Infelizmente a explosão de liberdade foi apenas isso,: uma instantânea explosão. Depressa (tão depressa quanto as grandes fortunas se souberam refazer) tudo foi posto nos seus lugares... Não é portanto de embriaguês que se trata: a quantidade de excitante liberdade ingerida, não foi manifestamente a suficiente.
O povo português trasgredia. Trasgredir era bom, necessário, imperativo psiquiátrico.
A tradição transgressora veio dessa necessidade de transgredir, com origem, portanto, em virtudes do povo, não em defeitos rácicos.
PS: Que quereria dizer RC com aquilo dos 'meios civicamente...'?
G, o Transgressor
terça-feira, abril 12, 2005
Pena, da galinha.
O Gato era um blogue.
Agora é um placard onde se anunciam espectáculos e as desventuras técnicas dos geniozinhos.
Será que não dão conta que, se querem continuar a ser como são, não podem passar o dia a debitar, mas têm de arranjar tempo para absorver?
É um conceito ancestral: poisio.
Ou, mais moderno mas o mesmo: galinha dos ovos de ouro.
Já perdemos o Herman, não queremos perder os fedorentos.
Atinem lá.
G, o Sábio

Agora é um placard onde se anunciam espectáculos e as desventuras técnicas dos geniozinhos.
Será que não dão conta que, se querem continuar a ser como são, não podem passar o dia a debitar, mas têm de arranjar tempo para absorver?
É um conceito ancestral: poisio.
Ou, mais moderno mas o mesmo: galinha dos ovos de ouro.
Já perdemos o Herman, não queremos perder os fedorentos.
Atinem lá.
G, o Sábio
segunda-feira, abril 11, 2005
Para compensar


Estes desconcertantes artistas, como o James Brown (que me excuso a adjectivar) - parecem agradar a Deus.
São um daqueles pequenos mistérios que nos ajudam a sorrir.
Aquella noche en la que Sabina envolvió en anécdota la cristalina definición de su estilo: "Cuando le dije que siempre la había amado porque cantaba con las tripas, ella respondió que no, que ella cantaba con el coño".".
("Para compensar", os supostamente capazes que passam a vida a produzir idiotices.)
G, el Gitano
Idiotas assim, nem daqui a 300 anos
Hoje quando vi a capa do
Público (depois de ter sido vítima de uma notícia com reportagem na TVI, também sobre a seca, tão merdosa que não consigo criticar) resolvi que devia escrever aqui alguma coisa a maltratar alguém, dado o cariz igualmente merdoso da capa do pasquim. Eis que só agora reparo que ao lado está o pequeno Marques Mendes.
Seca igual só daqui a 300 anos; Marques Mendes, líder...
O riso diluiu a crítica a um dos maiores chorrilhos de maluquices idiotas sobre um assunto que é de facto sério.
G, a Vítima

Seca igual só daqui a 300 anos; Marques Mendes, líder...
O riso diluiu a crítica a um dos maiores chorrilhos de maluquices idiotas sobre um assunto que é de facto sério.
G, a Vítima
domingo, abril 10, 2005
Galicia no es Espana
Passo a citar, do JN:

Data:19-04-2003
Droga:
Cogumelos alucinogénios proliferam no Norte
Especialistas estão a estudar tipo de fungo que já é muito procurado pelos consumidores
Uma nova espécie de cogumelos alucinogénios - "Psilocybe Gallaeciae" - foi identificada por especialistas em Micologia no Norte de Portugal e Sul da Galiza, estando em aberto a possibilidade de existir também noutras zonas da Península Ibérica.
Marisa Castro, micóloga da Universidade de Vigo e membro da associação micológica "A Pantorra" (com sede em Mogadouro), disse, ao JN, que os estudos já decorrem há vários anos.
Este tipo de cogumelos, que prolifera em zonas de lameiros e em locais com grande acumulação de matéria orgânica, principalmente no início do Outono e no fim do Inverno, é apanhado pela população local, que, na maioria dos casos...
G, o Mícólogo

Data:19-04-2003
Droga:
Cogumelos alucinogénios proliferam no Norte
Especialistas estão a estudar tipo de fungo que já é muito procurado pelos consumidores
Uma nova espécie de cogumelos alucinogénios - "Psilocybe Gallaeciae" - foi identificada por especialistas em Micologia no Norte de Portugal e Sul da Galiza, estando em aberto a possibilidade de existir também noutras zonas da Península Ibérica.
Marisa Castro, micóloga da Universidade de Vigo e membro da associação micológica "A Pantorra" (com sede em Mogadouro), disse, ao JN, que os estudos já decorrem há vários anos.
Este tipo de cogumelos, que prolifera em zonas de lameiros e em locais com grande acumulação de matéria orgânica, principalmente no início do Outono e no fim do Inverno, é apanhado pela população local, que, na maioria dos casos...
G, o Mícólogo
sexta-feira, abril 08, 2005
MST

Tirando a boca de que os professores ganham muito (em absoluto) - o que não é verdade e é a nodoazinha do texto (ganham muito se, está bem, fizermos as contas ao pouco que trabalham, como ele matematicamente prova) - é um artigo que me deixou radiante.
No último parágrafo mostra-se esperançado com Sócrates (na medida em que demonstra acreditar que algo vai ser finalmente feito para acabar com esta cambada de
sem-vergonhas que por aí anda).
E isto é só o princípio. Quando todos os outros estiverem a gritar - advogados, construtores de obras públicas, futebolistas, autarcas, médicos, artistas subsidiados - então aí veremos se o país quer mesmo o início das reformas e o fim dos privilégios ou se quer que tudo continue na mesma, (.....) e o futuro das gerações que se seguem a ser sabotado pelo egoismo da actual.
Era bom, não era, acabar com essa cambada?
G, o Apoiante
quinta-feira, abril 07, 2005
Anoying mouse

aqui que se vão buscar os efeitos para o ponteiro do rato. Parolitos, não são?
G, o Parolo
domingo, abril 03, 2005
sábado, abril 02, 2005
Traduções

____
https://youtu.be/gXg4BzYgj0c?t=214
Rodear Repetidamente a Ponta do Nariz com o Indicador
Há uma altura em que finalmente compreendemos que os contos de fadas não são, afinal, devaneios de uma desmesurada imaginação mas antes retratos bastante fiéis da realidade, essa vencedora incontestável do confronto entre o inesperado improvável versus o calculável previsto. Hoje, ao ver o primeiro-ministro Sócrates ladeado do escuro Costa e do sortudo Freitas, pensei nisso. 
Freitas, o homem que demorou a vida inteira a arrumar as ideias (isto, se é que já acabou), é um sortudo. Nesta altura, as previsões mais optimistas dá-lo iam num qualquer discretíssimo e compassivo tacho e pronto. Rejeitado pelos seus que há muito o não reconhecem como um deles; evitado pelos outros que com ele se assustaram, como nunca, aquando da sua corrida à presidência, acabaria pacificamente os seus dias, meditando, rezando, para finalmente se encontrar.
Costa, de cujo trabalho os funcionários gostam, estaria mansamente a deixar explorar essa sua virtude num recatado cargo de trabalho. Este homem, o do telefonema a Ferro (“então, pá...”, “o gajo, pá...”, uma mistura de “falam, falam...” com esterco) nunca estaria à direita d’O Eleito.
Nesses lugares estariam, como é vontade do povo, extensões do Sócrates idealizado. Homens limpos, entusiasmados com a sã ilusão de um projecto de mudança, homens exemplares, missionários de uma nova maneira de estar.
Todavia, com a naturalidade real do impensável que sempre acontece, ao lado de Sócrates, quais ratos transformados em alvos garanhões, estão Costa e Freitas. Queríamos lucidez, metodologia, pioneirismo; saiu-nos magia.
Capturados pelo espírito de Lisboa (que não suporta nem permite nada disso) os nossos políticos não conseguem libertar-se do queirosiano retrato da capital e, vítimas de encantamento, logo começam a condescender à mediocridade.
Ladeado de um português típico, vulgar, avesso ao Sonho e de um confundido ancião, quanto tempo aguentará Sócrates sem evidenciar sintomas destas influências? A indecisão e a vulgaridade espreitam, preparando o salto.
G, o Desconfiado

Freitas, o homem que demorou a vida inteira a arrumar as ideias (isto, se é que já acabou), é um sortudo. Nesta altura, as previsões mais optimistas dá-lo iam num qualquer discretíssimo e compassivo tacho e pronto. Rejeitado pelos seus que há muito o não reconhecem como um deles; evitado pelos outros que com ele se assustaram, como nunca, aquando da sua corrida à presidência, acabaria pacificamente os seus dias, meditando, rezando, para finalmente se encontrar.

Costa, de cujo trabalho os funcionários gostam, estaria mansamente a deixar explorar essa sua virtude num recatado cargo de trabalho. Este homem, o do telefonema a Ferro (“então, pá...”, “o gajo, pá...”, uma mistura de “falam, falam...” com esterco) nunca estaria à direita d’O Eleito.
Nesses lugares estariam, como é vontade do povo, extensões do Sócrates idealizado. Homens limpos, entusiasmados com a sã ilusão de um projecto de mudança, homens exemplares, missionários de uma nova maneira de estar.
Todavia, com a naturalidade real do impensável que sempre acontece, ao lado de Sócrates, quais ratos transformados em alvos garanhões, estão Costa e Freitas. Queríamos lucidez, metodologia, pioneirismo; saiu-nos magia.
Capturados pelo espírito de Lisboa (que não suporta nem permite nada disso) os nossos políticos não conseguem libertar-se do queirosiano retrato da capital e, vítimas de encantamento, logo começam a condescender à mediocridade.
Ladeado de um português típico, vulgar, avesso ao Sonho e de um confundido ancião, quanto tempo aguentará Sócrates sem evidenciar sintomas destas influências? A indecisão e a vulgaridade espreitam, preparando o salto.
G, o Desconfiado
Mate

RTP 1 , filme "O Coleccionador de Ossos".
Está a jogar xadrez no computador. Diz uma jogada - cavalo para h5, sei lá - e acrescenta: "-Check!"
Está um homem a jogar xadrez e diz "check".
Humm... Qual será a tradução?
Se aguentam mesmo saber, foi: "Certo!"
G, o Desgraçado
sexta-feira, abril 01, 2005
Modernices
Recebi o seguinte stressante email:
Dear valued PayPal customer,
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2935!!!!!
G, a Vítima
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G, a Vítima
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