sexta-feira, abril 30, 2004

Irreversível

Os três últimos posts (continuo a aconselhar a ler de baixo para cima, a ordem cronológica) servem para dizer que o 'tempo' das coisas é decisivo. Cada coisa tem um tempo, depois é tarde. Em vez receber todas as riquezas do mundo, é-se morto.
Para mim, por exemplo, faça agora o que fizer o nosso simpático Presidente, já vai tarde.
O mesmo para o inepto e feio Ferro: faça o que fizer, já vai tarde.
Durão, que tem o governo mais estúpido que alguma vez tivemos, também caiu no mesmo. Deixou passar o limite e agora já é tarde. (Não que ele tenha feito seja o que for que justifique o "agora"...)

G, o entropiólogo

Sabedoria

Uma vez ouvi o Álvaro Cunhal explicar que quando as manifestações populares são espontâneas, devem ser consideradas muito cuidadosamente.
Quando 'as massas' se manifestam, não maquinalmente, não manipuladamente mas sim espontaneamente, isso significa que foram atingidos limites; o que é sempre perigoso e significativo do ponto de vista social.

G, o pupilo

Conto de fadas

"O Génio e o pescador"
Lembram-se?
"A quem me libertar, matá-lo-ei!"
É um dos meus contos de fadas preferidos.
O timing das coisas é essencial.

G, o grimm

Ó Durão, tira a mão do meu bolso,carago!

Hoje, quando fui espreitar o dia, dei com a frase do título, escrita nas faixas da passadeira que fica debaixo da janela do meu quarto.
A ideia (de escrever nas passadeiras) só seria má se prejudicasse a visibilidade da passadeira e, por conseguinte, a segurança. Não é o caso.
Espero que os que se deram a este trabalho tenham infestado um grande número de passadeiras. Escrever em passadeiras, uma ideia original, é uma acção de cidadania. Muito rudimentar mas é melhor que nada;
É melhor que andar a enrabar criançinhas, por exemplo.

G. o contestatário

quarta-feira, abril 28, 2004

Quid pro quo

Fui citado aqui! (Ver 3 de Abril de 2004)
(Coisa fantástica, isto da Net).

G, o famoso

Lá vem o francês; sabe das horas, não sabe do mês.

Esta página já me foi útil - coisa rara em páginas da WWW.

G, o despistado

sábado, abril 24, 2004

International Space Station

Ando para a ver passar há que tempos e ainda não consegui. Mas agora que descobri esta página...
Disse há tempos que deve ser pecado morrer sem nunca ter espreitado Saturno. Não ver a ISS também não deve ser coisa boa.

G, o astrónomo

Anúncios - PESSOAIS

Mãe:
Fui ao pão.
Volto segunda-feira.

G, o estudante

Anúncios - OUTROS

ARREDA-SE
azeite.
-"arreda azeite!"

G, o snob

Anúncios - OFERTAS

DÃO-SE
quecas.
Tel.:9167124598

G, o generoso

Traduções

As traduções analfabetas continuam em tão grande número que não consigo falar delas.
Abro uma excepção ao senhor Luis Santos que traduziu graus Fahrenheit por graus Celsius sem converter. Eis aqui uma página útil a este idiota a quem pagam para produzir imbecilidades.
Mas como é que estes filhos da puta analfabetos conseguem arranjar empregos?!

G, o engenheiro desempregado

74,3%

Descobri um documento onde se afirma no parágrafo 19 que "os acidentes ferroviários são raros".
Vejam lá! Só na California:
In 1999, there were a total of 753
accidents involving railroads and rail
transit agencies. These rail-related
accidents resulted in 134 fatalities;
including 107 pedestrians, trespassers,
and bicyclists, 26 occupants of vehicles,
and one railroad employee

Não estranho a afirmação: o número de acidentes ferroviários é tão extraordinário e tão fora da nossa percepção que não dá para acreditar.
Mas eles acontecem como nós bem sabemos, não é?
Os cépticos podem confirmar:

the fact remains that every 90 minutes, a train accident occurs in the United States.

G, o coleccionador

Acidentes ferroviários

Têm notado? Viram os dois portugueses que morreram quando a carripana descarrilou e se despenhou serro abaixo?
E o da Coreia do Norte? Bom, esse ninguém viu...

G, o coleccionador

quinta-feira, abril 22, 2004

Multiópticas

A estrada real (1) conducente à solução de um problema encontra-se muitas vezes na "formulação do problema". Mesmo problemas muito difíceis, se encarados pelo ângulo certo, mostram um caminho simples que conduz à solução.
Quase sempre se consegue ver essa simplicidade por analogia com fenómenos bem conhecidos.
Ora vejam: anda todo o mundo e arredores a tentar esforçadamente encontrar solução para 'o problema do Iraque' - chamemos-lhe assim metonimicamente - e todos esbarram na sua górdia complexidade. Usemos então o método da analogia. Neste caso comparemos o mundo com um organismo e o problema com uma doença. Como se resolve uma doença?
Há dezenas, centenas de maneiras de atacar uma doença; tudo depende da natureza do mal.
Assim se o problema é uma infecção, tomaremos antibióticos, alimentar-nos-emos bem e descansaremos;
Se temos uma dor de origem indeterminada podemos tentar a acunpunctura;
Se nos doi estupidamente a ponta de um dedo, iremos a um homeopata; e assim por diante, etc, etc.
Ao meu sogro foi-lhe diagnosticado um tumor no cólon. Vão cortar-lho.
Ninguém será tão burro que tente curar um tumor com pastilhas e muito menos com sessões de psiquiatria, apesar das pastilhas resolverem muitas maleitas e a 'cura pela fala' solucionar outras tantas. Não senhor. Um tumor, corta-se. Pode ficar-se mal depois da ablação, pode até morrer-se durante o complicado processo mas corta-se. Tem de se cortar.
Já todos perceberam. I rest my case.

adendas:
Nó Górdio
Ovo de Colombo

G, o grande

(1): E quando o Rei estupidamente o questionou sobre uma maneira mais simples de compreender o método, Euclides respondeu "não existe uma estrada real conducente à Geometria."

terça-feira, abril 06, 2004

O Inimigo

Agora faço notar,
A ti que estás a ler isto:
Toma atenção ao votar;
Vamos mudar de ministro!


G, o comuna

sexta-feira, abril 02, 2004

Nostradamus

Afinal o homem sabia do que falava: a última centúria do visionário - na qual tropecei enquanto surfava - é esta:
(em espanhol e tudo que foi assim que me apareceu)

El gran Imperio serán en Inglaterra,
El Pempotam de años más de trescientos:
Grande ejércitos pasar por mar y tierra.
Los Lusitanos no estarán contentos.


O resto não sei nem me interessa mas lá que acaba bem, acaba. (Esta é a última frase das Centúrias.) Podia muito bem ser a primeira.

G, o lusitano descontente